quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

(HISTÓRIA DA HIGIENE) QUE SUJOS ERAM NOSSOS TATARAVÓS!!!!

O escritor Sandor Marai, nascido em 1900 numa família rica do Império austro-húngaro, conta em seu livro de memórias "Confissões de um burguês" que durante sua infância existia a crença de que "tomar muito banho não era nada bom já que a pele das crianças ficava muito macia".

Naquela época então, a banheira era um objeto mais ou menos decorativo que era usada para guardar trastes e que recobrava sua função original somente um dia ao ano, o de São Silvestre. Os membros da burguesia dos fins do século XIX só tomavam banho quando estavam doentes ou iam se casar. Esta mentalidade, que hoje resulta impensável, era habitual até há bem pouco tempo, os franceses que o digam. E mais, se vivêssemos no século XVIII, tomaríamos banho uma só vez em toda a vida, empoaríamos os cabelos em lugar de lavá-los com água e xampu, e teríamos que ter bastante cuidado para não pisar nos excrementos espalhados pelas ruas.

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